sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Empate constrangedor


Quando postei a nota "Recomeçar", tinha uma esperança natural, a esperança de qualquer torcedor.

Terminei a nota dizendo que os torcedores avaianos mereciam respeito. Mas, durante o jogo e no final, respeito, consideração, passaram batidos.

Quando saiu a escalação da equipe, já fiquei assustado com a troca do goleiro.

Eduardo Martini pode não ser uma maravilha, mas é disparado o melhor goleiro no elenco do Avaí.

Já começamos mal, com outra besteira do técnico Sérgio Ramirez...

Com o decorrer do jogo, percebeu-se o abatimento psicológico deste grupo.

Os jogadores sabem que falharam e o recomeço é sempre difícil, principalmente dentro da pressão existente nesta semana, com os acontecimentos da arquibancada.

Nosso time tem um sério problema de identidade. Todos os novos contratados, são bons jogadores, não tenho dúvidas. Mas ainda não sabem o que é e o que representa o Avaí Futebol Clube.
Está faltando identidade dos jogadores com o clube e o do time com a torcida.

Esses contratos relâmpagos ajudam a criar esta falta de identidade.

O jogo de ontem mostrou-nos isso.

E justamente o jogador que é referência dentro do Avaí, e até então era o capitão do time, é deixado no banco.

Também acho que Martini falhou nas três derrotas que tivemos no turno. Mas, ainda assim, Ramirez não tinha o direito de errar desta forma.

Ramirez deu a intranqüilidade que o time não poderia ter. Ruim com Martini, pior sem ele.

O time foi tão mal, que em muitos momentos chegou a ser dominado pelo Cidade Azul.

Corremos sérios riscos durante o jogo.

Em que pese no primeiro tempo termos tido boas chances, o substituto Pizatto fez três defesas complicadas, com grande perigo de gol.

O gol de Marquinhos Santos no apagar das luzes do primeiro tempo, deu-me a sensação de que voltaríamos melhores para o segundo tempo. Ledo engano!

No segundo tempo, o jogo se arrastava, até que Ramirez tirou o limitado, porém eficiente, Marquinhos Júnior, para colocar um atacante.

Era o que faltava para o Cidade Azul se tornar outra vez mais perigoso e chegar ao empate.

Foi constrangedor! Principalmente com mais uma partida praticamente ganha.

E pela segunda vez - a primeira foi contra a Chapecoense - Ramirez saiu de campo sendo chamado de "burro"...

E lembro daquela música: "Ai, ai, ai, ai, está chegando a hora..."

Está chegando a hora do gringo!

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